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Notícias do Setor

11/09/2015  Impacto do dólar no preço do papel - Edição 05/2015


IMPACTO DO DÓLAR NO PREÇO DO PAPEL 

Não é novidade para os brasileiros que a elevação do dólar desencadeia aumentos de preços de “commodities” que têm boa aceitação no mercado externo, como é o caso da celulose. O efeito em cadeia ocorre quase que imediatamente. Estamos todos com circulares das indústrias em mãos anunciando reajustes que variam entre 9% e 12%, diga-se de passagem, índices superiores aos inflacionários. Como reagirá o mercado a esta situação? Todos os distribuidores estão registrando queda nas vendas. A demanda está morna e não há sinais de retomada em curto prazo. Como repassar reajustes de preços neste cenário? Para alguns, a saída são exaustivas negociações com as indústrias tentando minimizar o reajuste; para outros, o gerenciamento de custos, passando, em alguns casos, inclusive por demissões... 

Existe ainda a possibilidade de negociar com o cliente, mas sempre existe o receio do cliente encontrar um preço melhor, sabe-se lá se praticado por empresas que suportarão a fase de dificuldades, pois muitas vezes ao ceder no preço se está cavando a própria sepultura. Não há milagres. Equações matemáticas são ciências exatas e nelas se baseiam os resultados. Mas admitindo-se que o papel seja reajustado, o valor dos impressos também não será o mesmo. Aí estarão mais caros os livros e revistas, as embalagens em geral, enfim, todos os impressos; é um ciclo e o aumento é sempre repassado ao consumidor, gerando inflação. Já assistimos a este filme em nosso País. Estamos revivendo o passado e parece que o brasileiro não aprende mesmo. Talvez seja oportuno olhar para trás e ver o que podemos fazer para sobreviver às dificuldades inevitáveis e colocar na balança o posicionamento do atual Governo. Convém lembrar que a importação de papel se torna menos atrativa com o câmbio em alta e isso também tem impacto no mercado brasileiro. Que bom seria termos boas novas nas edições futuras, mas, para aumentar a onda de pessimismo, veio a decisão da Standard & Poor´s, agência de classificação de risco, que rebaixou a nota de crédito do Brasil. Nosso país caiu de BBB- para BB+, ou seja, foi classificado como uma nação que enfrenta grandes incertezas, podendo não ser capaz de honrar seus compromissos. O impacto dessa decisão é imediato e se estenderá ao longo do tempo. Por exemplo, serão muito rigorosas as restrições nas concessões de crédito, haverá menor entrada de dólar e, consequentemente, elevação da moeda americana e por aí vai...


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