20/01/2017
São Paulo completa 463 anos com potencial para conduzir o País ao caminho do crescimento
Segundo
a FecomercioSP, um dos pilares econômicos da capital paulista, o varejo, deve
faturar R$ 181 bilhões em 2017, cerca de R$ 5,8 mil por segundo
São
Paulo, 20 de janeiro de 2017 - Após um ano de instabilidades
política e econômica, a cidade de São Paulo completa 463 anos no próximo dia 25
de janeiro, demonstrando que não apenas manteve sua grandeza após o conturbado
2016, mas que seu protagonismo pode ajudar o País a retomar o rumo do
crescimento. A capital paulista continua sendo o município mais importante do
Brasil, com Produto Interno Bruto (PIB) de R$ 628 bilhões, que representa cerca
de 11% do PIB do País, segundo dados do IBGE de 2014. Se convertido pelo dólar
médio referente ao ano de 2014 (R$ 2,34 para cada dólar, segundo o Banco
Central), o PIB paulistano chega a magnitude de US$ 267 bilhões - se a capital
paulista fosse um país estaria entre as 50 maiores economias do mundo, na 42ª
posição, entre a Finlândia (US$ 273 bilhões) e o Chile (US$ 259 bilhões).
De
acordo com um estudo produzido pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e
Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), comparando com as unidades federativas e regiões, o PIB da capital
paulista é um terço do próprio Estado de São Paulo (R$ 1,85 tri) e 94% de todo
o PIB do Estado do Rio de Janeiro (R$ 671 bilhões). São duas as regiões que
somados os PIBs dos estados ficam abaixo do PIB paulistano: Centro-Oeste (R$
543 bilhões) e Norte (R$ 308 bilhões).
São
Paulo é uma cidade internacional, que acolhe várias comunidades de todo o mundo
entre sua população total estimada em 12 milhões de habitantes. A comunidade
estrangeira mais presente é a portuguesa com cerca de 100 mil pessoas, que
vivem na cidade de modo permanente, conforme dados da Polícia Federal. Na
sequência vem os bolivianos (53 mil) e japoneses (47 mil).
Varejo
paulistano
A
cidade também é conhecida pelo seu potencial comercial com ruas importantes que
abastecem não só os lojistas da Capital, mas do País inteiro, no comércio
popular nas ruas 25 de Março, José Paulino, Santa Ifigênia ou no segmento de
luxo com a rua Oscar Freire. De acordo com as projeções da FecomercioSP, o
varejo paulistano deve faturar R$ 181 bilhões em 2017, o que significa R$ 3,5
bilhões por semana, R$ 503 milhões por dia e R$ 5,8 mil por segundo.
Apesar
do faturamento estimado ser equivalente ao do ano passado, o varejo encerrou
mais postos de trabalhos do que contratou em 2016. De acordo com estimativas da
FecomercioSP, o estoque de empregados no comércio varejista da capital paulista
em 2016 foi de 646 mil, quase 16 mil a menos que no ano anterior. Porém, mesmo
com a crise econômica que abalou o Brasil em todas as pontas do território, São
Paulo com seu gigantismo econômico, cultural e social permitiu o enfrentamento
desses anos críticos mantendo a sua relevância plena no cenário brasileiro.
Turismo
na capital
O
turismo na cidade de São Paulo se destaca ao receber por ano 15 milhões de
visitantes, principalmente de negócios, uma vez que 75% têm como motivo
principal a vinda para eventos e trabalho, conforme último anuário estatístico
do setor elaborado pelo Observatório do Turismo/SPturis. A maior parcela dos
turistas que se hospedam nos hotéis de São Paulo é de brasileiros (pouco mais
de 80%) e vêm principalmente de cidades como o Rio de Janeiro, Belo Horizonte e
Curitiba. Já entre os cerca de 20% de estrangeiros, o principal turista é o
americano seguido do argentino.
Apesar
da forte vocação ao turismo, a capital paulista também sofreu com a crise
econômica e sua rede hoteleira teve que reduzir o preço médio das diárias, o
que foi preponderante para promover aumento de 5% na taxa de ocupação em
novembro de 2016, na comparação anual, chegando a 70% no mês para uma média do
ano de 62,7% - acima dos 61,4% registrados em 2015, quando foi a pior taxa
desde 2009, segundo a SPTuris.
Sobre a FecomercioSP
A
Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo
(FecomercioSP) é a principal entidade sindical paulista dos setores de comércio
e serviços. Congrega 157 sindicatos patronais e administra, no Estado, o
Serviço Social do Comércio (Sesc) e o Serviço Nacional de Aprendizagem
Comercial (Senac). A Entidade representa um segmento da economia que mobiliza
mais de 1,8 milhão de atividades empresariais de todos os portes. Esse universo
responde por cerca de 30% do PIB paulista - e quase 10% do PIB brasileiro -
gerando em torno de 10 milhões de empregos.
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